Ponte José Augusto na BR; 317 no Alto Acre, preocupa moradores.
Moradores de Epitaciolândia e Brasiléia, região do Alto Acre, manifestam preocupação com o estado de conservação da *Ponte José Augusto*, que liga os povoados dos dois Municipios . A estrutura, utilizada diariamente por pedestres e veículos, apresenta sinais de deterioração avançada, especialmente nas passarelas laterais destinadas aos transeuntes.
Durante uma visita in loco realizada pela equipe de reportagem, foram constatadas tábuas de madeira soltas, quebradas e com grandes buracos nas calçadas da ponte. Segundo relatos de moradores, há alguns meses uma jovem caiu no rio após pisar em uma parte comprometida da estrutura. O acidente não resultou em morte, mas reforçou os temores da população quanto à segurança do local.
“É um perigo andar por ali. As tábuas estão todas podres, algumas já nem seguram o peso. Eu tenho medo até de levar meu filho pequeno pra escola, porque um passo errado pode ser fatal”, afirmou um morador que preferiu não se identificar.
A madeira utilizada na construção das passarelas é considerada de baixa qualidade, o que acelera o processo de degradação. A umidade constante da região e o desgaste natural do tempo também contribuem para o agravamento do problema.
“Já teve uma quase fatalidade. E se não cuidarem com tempo e não fizerem algo urgente, vai ter morte certa”, alertou um comerciante da região.
Estudantes, trabalhadores e idosos que utilizam a ponte diariamente relatam sentimento de medo e insegurança. “Tem dia que a gente passa com medo de cair. Eu já vi gente quase se machucando ali. É uma vergonha uma estrutura desse porte estar assim”, afirmou uma estudante que reside no Alto Acre.
*Cobrança por ação imediata*
Diante do risco iminente, o Conexão Acre News e a Rádio Alto Acre reforçam a cobrança por medidas emergenciais por parte das autoridades competentes. A segurança da população, segundo a reportagem, deve ser prioridade.
A situação da Ponte José Augusto não é apenas uma questão de infraestrutura, mas de *vida ou morte*. A falta de manutenção pode resultar em tragédias que podem ser evitadas com ações simples e preventivas.
A reportagem seguirá acompanhando o caso e reitera o compromisso de informar e cobrar respostas dos órgãos responsáveis.