Brasiléia, 8 de outubro de 2024 – Ah, o fim de mais um mandato! Época mágica em que os políticos finalmente “ajustam” a folha de pagamentos e “adeusinho” aos provisórios que ajudaram tanto! Esses heróis temporários, pais e mães de família, agora são premiados com… o famoso pé na bunda! Afinal, não se pode dizer que a política não tem seu charme cômico.
A temporada eleitoral traz sempre aquele velho truque do alistamento dos provisórios, repleto de promessas calorosas de estabilidade – “Fica tranquilo, o emprego é seguro!” – só que não. No fim, o pacote de estabilidade dura menos que a esperança de ver uma promessa de campanha cumprida. Depois de servirem como fiéis escudeiros na batalha eleitoral, esses trabalhadores provisórios são finalmente descartados, como objetos que vêm com a etiqueta “descartável após o uso”.
E quem cai nessa armadilha? Ora, os mesmos que acreditam que Papai Noel existe. Porque os gestores são craques em montar a arapuca, e cai quem quer, não é? O ciclo é tão previsível que a gente quase pode ouvir a trilha sonora de filme de suspense. E assim, com um toque de mágica, a folha de pagamento fica mais leve, os políticos escapam ilesos, e os provisórios ficam para trás, acenando com a bandeirinha da ilusão.
E assim seguimos, com o grande espetáculo do cabresto eleitoral, que volta e meia se repete, provando que na política, o show deve sempre continuar. Então, àqueles que confiaram, fica a dica: da próxima vez, talvez seja mais seguro apostar no coelhinho da Páscoa.
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