“Traição, Caos e Manipulação: Partido SOLIDARIEDADE Mergulha em Crise Eleitoral no interior do Acre”
Brasileia, 22 de agosto de 2024 – O Partido SOLIDARIEDADE enfrenta uma crise de credibilidade e complicações legais em Brasiléia Acre após falhas no registro de candidaturas para as eleições municipais deste ano. A situação caótica gerou incerteza entre os eleitores e colocou em xeque a integridade do processo eleitoral.
O prazo para registro de candidaturas junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) terminou no dia 15 de agosto, mas até agora, o SOLIDARIEDADE não conseguiu regularizar a situação. No sistema do TRE, o que aparece são três atas confusas e conflitantes da convenção partidária, sugerindo que o partido está em uma verdadeira bagunça interna.
Na primeira ata, o partido decidiu, por unanimidade, que não lançaria candidaturas proporcionais. Em seguida, uma segunda ata foi registrada, corrigindo a primeira, mas ainda mantendo a decisão de não lançar candidaturas. A única mudança foi a abertura de vagas remanescentes para assumir a direção municipal do partido. Por fim, uma terceira ata foi enviada, já fora do prazo, com uma lista de oito candidatos que não haviam sido previstos nas atas anteriores. Segundo fontes, o registro dessa última ata foi feito via pendrive e protocolado após o prazo estabelecido.
A confusão foi iniciada pelo presidente estadual do partido, Deputado Estadual Afonso Fernandes. O deputado, que já havia prometido que o SOLIDARIEDADE não mudaria de lado na disputa municipal pela oposição, mas cedeu às pressões da situação em troca de vantagens, incluindo a promessa de contratação de sua empresa terceirizada pela prefeitura. Essa mudança de lado causou o rompimento com a chapa de 12 pré-candidatos que ele havia garantido inicialmente, resultando na desistência de vários deles.
O desconforto só aumentou com a destituição da antiga direção do partido e a nomeação de uma nova direção, liderada pelo vereador João Rocha. O vereador, que busca a reeleição, agora enfrenta um cenário desafiador, com o partido dividido e envolto em promessas vazias de dinheiro e empregos para candidatos que, segundo críticas, não têm nem mesmo os votos de seus próprios familiares.
A história de Afonso Fernandes, no entanto, não é nova. Em 2020, o deputado já havia causado controvérsia ao lançar um partido com apenas seis pré-candidatos, sem alcançar o coeficiente eleitoral necessário para eleger alguém. A repetição dessa estratégia desastrosa nas eleições atuais agrava ainda mais a situação, destruindo os sonhos de muitos pré-candidatos que confiavam na palavra do deputado.
Enquanto isso, os candidatos cujas candidaturas não foram devidamente registradas continuam a fazer campanha e a divulgar suas propagandas nas redes sociais, confundindo o eleitorado. A expectativa agora é que o Tribunal Eleitoral julgue o caso e, possivelmente, negue o registro dessas candidaturas, protegendo a integridade do processo eleitoral.
A crise no SOLIDARIEDADE, que envolve promessas não cumpridas e um desrespeito flagrante às regras eleitorais, coloca em risco não apenas o futuro político do partido, mas também a confiança dos eleitores na transparência e na justiça das eleições municipais.
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