“Cimento Boliviano em Obras Públicas: Um Escândalo de Corrupção que Clama por Justiça”, Polícia Federal apreende material estocado em Posto de Saúde
mais uma vez se vê no epicentro de um grave escândalo envolvendo a compra ilegal de materiais para obras públicas. Desta vez, a Polícia Federal realizou o flagrante da apreensão de uma grande quantidade de cimento boliviano, armazenado de forma suspeita dentro de uma sala de um posto de saúde municipal, próximo a uma quadra de esportes, no bairro José Moreira, parte alta da cidade. Tudo indica que esse material seria utilizado em obras de reforma da quadra, porém, sem qualquer comprovação legal de sua aquisição ou da procedência do produto.
O fato chama a atenção para a contínua violação das normas que regem o uso de materiais em obras públicas no Brasil. A Lei de Licitações (Lei nº 14.133/2021) e as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) são claras: todo material utilizado em obras públicas deve ser adquirido de forma transparente, em conformidade com as regulamentações nacionais e importado de maneira regular, respeitando as exigências da Receita Federal.
A Prefeitura de Brasiléia, sob a gestão da prefeita Fernanda Hassem e de seu vice, Carlinhos do Pelado, já havia sido alvo de outra apreensão de cimento boliviano na ampliação do ginásio de esportes, mas, à época, jogou a culpa na empresa contratada. Agora, com o flagrante da Polícia Federal, fica evidente que essas práticas irregulares podem ter continuidade, e o sentimento de impunidade parece dominar o cenário político local.
É inaceitável que em tempos de crise e de desafios na gestão pública, materiais sejam adquiridos de forma clandestina, comprometendo a qualidade das obras e lesando os cofres públicos. A população de Brasiléia merece respeito e transparência.
Que os órgãos fiscalizadores, como o Tribunal de Contas, a Receita Federal, e o Ministério Público, ajam com rigor e celeridade, punindo os responsáveis e garantindo que a justiça seja feita.
Esse escândalo não pode ser mais uma página apagada no histórico de corrupção do município. Chegou a hora de cobrar por responsabilidade e seriedade na gestão pública. O uso de cimento boliviano sem comprovação legal é um crime, e todos aqueles que participam dessa prática precisam ser responsabilizados na forma da lei.
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