“Brasiléia: Terra do Cimento Boliviano – Prefeitura Desafia a Lei e Ri da Justiça”
Em mais um episódio digno de um roteiro de comédia de mau gosto, a prefeitura de Brasiléia, comandada pela prefeita Fernanda Hassem e seu fiel escudeiro, o vice Carlinhos do Pelado, parece ter adotado uma estratégia infalível para lucrar em cima do dinheiro público: burlar a licitação e usar cimento boliviano em obras públicas. Sim, isso mesmo que você leu! Enquanto o cidadão paga impostos e espera que as obras sejam feitas com materiais de qualidade, conforme previsto em contrato, a administração pública resolveu economizar na legalidade e investir na ilegalidade.
Para quem não conhece o enredo, vamos relembrar: a prefeitura já foi denunciada anteriormente durante a ampliação do ginásio coberto, quando a Receita Federal, numa dessas raras ações de eficiência, apreendeu uma grande quantidade de “Cemento Viacha”, vindo diretamente da Bolívia. O detalhe? O material utilizado não era o mesmo descrito na licitação, que pedia cimento brasileiro, de qualidade e dentro das normas. Mas, para quê seguir a lei, quando se pode driblar as regras e aumentar os lucros?
E agora, como num déjà vu dos mais absurdos, novas denúncias apontam para o uso do mesmo cimento boliviano no pátio da Secretaria de Obras. A cena, como mostrada em fotos, é inacreditável: montes de “Cemento Viacha” armazenados para uso nas obras, em clara afronta às exigências legais. O Brasil tem a Lei de Licitações (Lei 8.666/93), que estipula que o material deve seguir os padrões contratados, mas, em Brasiléia, parece que o lema é: “Se é mais barato e rende lucro, por que não?”.
Além de ser uma clara violação da lei e uma burla à Receita Federal, essa prática é, no mínimo, um tapa na cara da população. Obras públicas deveriam ser feitas com materiais de qualidade, garantindo segurança e durabilidade. Mas, ao que parece, o que vale para essa gestão é a economia que se faz no bolso do contribuinte e o lucro que vai sabe-se lá para onde.
Resta saber até quando a impunidade vai imperar. Será que a Receita Federal vai, mais uma vez, assistir a esse teatro de irregularidades? Ou será que a gestão de Brasiléia já tem a certeza de que no Brasil, o crime compensa?
A verdade é que, enquanto a prefeita e seu vice continuam a usar material de segunda categoria, quem paga a conta – e os riscos – é a população. E assim, Brasiléia segue, desafiando as leis, zombando da justiça e provando que, na política, o que menos importa é a ética e a legalidade.
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