População de Assis Brasil Clama por Mudanças após Quatro Anos de Descaso na Gestão Municipal
Assis Brasil, AC — A cidade de Assis Brasil, localizada no interior do Acre, enfrenta uma situação alarmante devido à falta de infraestrutura básica, que tem causado grande indignação entre os moradores. O foco principal das críticas da população é o cemitério municipal, localizado no centro da cidade, que permanece sem muros ou qualquer tipo de delimitação. Esse descaso tem gerado revolta e uma crescente insatisfação com a atual administração municipal, comandada pelo prefeito Jerry Correia.
O cemitério, que deveria ser um espaço de respeito e dignidade para as famílias enlutadas, hoje é visto por muitos como uma “praça” a céu aberto, onde a falta de cuidados e a ausência de um muro transformaram o local em um símbolo do abandono. “Quem transita pelo local, acha que está chegando em uma praça, nem percebe que está passando por um cemitério. É triste ver que, em quatro anos, nada foi feito para mudar essa situação”, desabafa uma moradora.
Jerry Correia, que está no fim de seu primeiro mandato e agora busca a reeleição, nunca reivindicou, quando vereador, melhorias para o cemitério. No entanto, sua gestão como prefeito não trouxe as mudanças esperadas. Essa falha em atender uma demanda tão básica da população está custando caro ao prefeito, que enfrenta uma crescente rejeição por parte dos eleitores.
“A população de Assis Brasil não aguenta mais esse descaso. É um retrocesso que não podemos permitir que continue”, afirma um comerciante local. O sentimento de insatisfação é generalizado, e muitos moradores sinalizam que não estão dispostos a dar mais uma chance a Correia nas urnas.
A poucos meses das eleições, a pressão sobre o prefeito para resolver a questão do cemitério — e outras pendências na cidade — só aumenta. No entanto, a sensação de que os últimos quatro anos foram marcados por retrocessos pode ser um fator decisivo nas próximas eleições. A população de Assis Brasil pede socorro e, ao que tudo indica, está determinada a evitar mais quatro anos de uma gestão que consideram ineficaz.
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