Operação Fogo Controlado intensifica combate a incêndios florestais e amplia parcerias estratégicas

Com colaboração do subtenente Filipe Cavalcante

Visando combater os incêndios ocasionados durante a estiagem, desde o dia 26 de junho o governo do Acre, por meio do Corpo de Bombeiros Militar do Acre (CBMAC), tem posto em prática a Operação Fogo Controlado. O combate aos incêndios florestais no estado tem se intensificado com a mobilização de mais de 130 militares, incluindo guarnições de serviço ordinário e 75 militares dedicados exclusivamente à missão.

Operação Fogo Controlado intensifica combate a incêndios florestais e amplia parcerias estratégicas. Foto: Neto Lucena/ Secom

Este esforço concentrado, que prevê ainda o reforço de mais 40 militares até o final de julho, após a formação que será realizada pela Força Nacional e CBMAC, tem sido fundamental para enfrentar um problema que, no início do ano, apresentava um aumento significativo nos focos em relação ao ano passado. A operação, que abrange 15 municípios com resposta imediata, 3 com monitoramento remoto e 4 com resposta secundária, tem mostrado resultados significativos. Em julho, após a intensificação das ações em campo, a taxa de focos de incêndio caiu 138%, evidenciando a eficácia das estratégias adotadas.

Em julho a taxa de focos de incêndio caiu 138%, evidenciando a eficácia das estratégias adotadas. Foto: Neto Lucena/ Secom

Além de combater os incêndios em vegetação, a força-tarefa realiza palestras em escolas e associações de produtores, abordagens a moradores para prevenir queimas pontuais de lixo e rondas diárias nos bairros com maior incidência de incêndios. Essas ações preventivas têm sido cruciais para manter a poluição atmosférica sob controle, contrastando com os índices de 2022, quando a poluição já era visível nesta época do ano.

Em caso de incêndio, ligue 193. Foto: Neto Lucena/Secom

A operação conta com o uso de tecnologia de monitoramento via satélite, que permite uma observação detalhada das regiões críticas, com janelas de 30 dias, 15 dias, 7 dias e 24 horas, orientando o reforço do efetivo conforme necessário, todas elas fornecidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), na sala do Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma).

Operação conta com um orçamento de mais de R$ 5 milhões para este ano, excluindo as aquisições de viaturas. Foto: Neto Lucena/Secom

O esforço conjunto envolve o apoio do governo federal, por meio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), do Ministério Público do Acre (MPAC), que oferece suporte jurídico, do Programa REM Acre, prefeituras municipais e Defesa Civil. A operação, prevista para terminar em 8 de dezembro, conta com um orçamento de mais de R$ 5 milhões para este ano, excluindo as aquisições de viaturas. Além do combate direto aos incêndios, o Corpo de Bombeiros está auxiliando instituições em virtude da estiagem e seca, oferecendo suporte diante da falta de mantimentos causados pela produção deficiente.

Com um planejamento robusto, uso de tecnologia avançada e ações preventivas, a força-tarefa tem conseguido mitigar os impactos dos incêndio. Foto: Neto Lucena/ Secom

A intensificação das operações de combate a incêndios florestais tem mostrado resultados promissores, graças ao empenho de todas as agências ambientais e militares do CBMAC e às parcerias estratégicas. Com um planejamento robusto, uso de tecnologia avançada e ações preventivas, a força-tarefa tem conseguido mitigar os impactos dos incêndios, demonstrando a importância da colaboração interinstitucional e do investimento contínuo na proteção ambiental.Foto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ SecomFoto: Neto Lucena/ Secom


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