Adualidade Climática em Brasileia e Epitaciolândia: Da Maior Alagação à Seca Extrema em Menos de Cinco Meses

Rio Acre Foto (Alex Silva)

Há menos de cinco  meses, as cidades de Brasileia e parte de Epitaciolândia enfrentaram a maior alagação de todos os tempos. O Rio Acre, que transbordou e atingiu o nível recorde de 17,55 metros, trouxe destruição e desespero para os moradores da região. Casas inundadas, famílias desabrigadas e prejuízos incalculáveis marcaram aquele período. Ágora, cinco meses depois, a população do Alto Acre se depara com uma nova adversidade: uma grande estiagem, conhecida como o verão amazônico, que está apenas na metade de seu ciclo. Esta seca já causa grande preocupação tanto para a população quanto para as autoridades locais.

Em visita às margens do Rio Acre, a equipe de reportagem constatou uma mudança drástica. Onde antes havia uma vasta extensão de água, agora há apenas uma paisagem seca e desolada. Segundo medições recentes do Corpo de Bombeiros de Epitaciolândia, o nível do rio caiu para apenas 1,85 metro. Esta baixa histórica contrasta fortemente com a enchente de poucos meses atrás, ressaltando a dualidade extrema do clima na região.

A seca atual está afetando não apenas o abastecimento de água, mas também a agricultura e a vida cotidiana dos moradores. As plantações estão secando, o gado está sofrendo e a falta de água potável se tornou uma preocupação urgente. As autoridades do Alto Acre estão em alerta, buscando soluções para mitigar os impactos desta estiagem prolongada.

A população, que ainda se recupera dos danos da enchente, agora enfrenta novos desafios. A resiliência dos moradores do Alto Acre é testada mais uma vez, e a esperança é que a união e o apoio mútuo ajudem a superar mais esta adversidade.

Enquanto o verão amazônico prossegue, resta a incerteza sobre o que mais está por vir. A necessidade de medidas preventivas e de um planejamento adequado para enfrentar as extremidades climáticas se torna cada vez mais evidente. O Alto Acre precisa de suporte, não apenas para enfrentar as crises imediatas, mas também para se preparar para futuros eventos extremos que, infelizmente, parecem se tornar cada vez mais frequentes.

Conclusão

A região do Alto Acre vive um período de contrastes climáticos extremos. Da maior alagação da história à seca severa em poucos meses, os desafios são imensos. As autoridades e a população precisam trabalhar juntos para encontrar soluções e mitigar os impactos dessas adversidades, garantindo um futuro mais seguro e sustentável para todos.

Créditos:

  • Reportagem: [Alex Silva]
  • Edição: [Alex Silva]

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